Ayanamsa: Astrologia Sideral - Carlos Lyra

AYANAMSA é o nome sânscrito que define a diferença entre a Astrologia Tradicional e a Astrologia Sideral.

O autor relata e demonstra, nesta obra, o erro astronômico em que incorre a Astrologia Tradicional, proporcionando ainda ao leitor uma descrição dos sígnos zodiacais de acordo com as observações estatísticas dos astrônomos/astrólogos da Antiguidade como Ptolomeu, Tycho Brahe, Galileu, Kepler etc...
Enfoca, em particular, a mitologia do Antigo Egito onde tiveram origem os nomes das constelações que, por sua vez, deram origem aos nomes dos sígnos do Zodíaco, fazendo referência (com ilustrações) às divindades egípcias, onde sugere que os gregos fizeram associações entre sua mitologia e a egípcia ou associações que os próprios egípcios fizeram entre suas divindades e a astologia que conheciam.
Os povos antigos guiavam-se pelo movimento noturno dos astros, e foi a trajetória da Lua pelas constelações que proporcionou a divisão do zodíaco em doze sígnos, assim como os diferentes nomes e ideogramas a eles atribuídos - tudo baseado nos eventos naturais relativos à economia do Vale do Nilo.
Assim deu-se a escolha, por exemplo, do símbolo de ESCORPIÃO para a constelação que nascia durante o mes de abril (hemisfério norte), quando o vento mortífero KHAMSIN trazia consigo, além das pestilentas toneladas de areia - provenientes do deserto de Sahara - hordas de escorpiões que infestavam a região. Este era o pior mes do ano que trazia a praga, entre outras doenças. Portanto, nada tendo a ver com as características perigosas e traiçoeiras comumente atribuídas aos nascidos sob esta constelação.
Por conta da Inquisição, os astros foram congelados e o céu se tornou estático. Desde então a Astrologia Tradicional vem baseando seus estudos neste céu sem levar em consideração os movimentos da Terra e dos astros no decorrer de todos esses anos. Como explica o professor, astrônomo e aeronauta Linneu Hoffmann em seu Prefácio, "...o Sol não se encontra mais nas contelações do mesmo nome e sim, com raras excessões limítrofes, na constelação anterior devido a um fenômeno conhecido como a Precessão dos Equinócios que é um movimento de oscilação que a Terra faz em torno de seu eixo.." Linneu Hoffmann sintetiza dizendo que "a Astrologia Sideral, que considera o correto posicionamento do Sol nas contelações zodiacais, é muito mais coerente com os preceitos astronômicos..."
Em seu depoimento, o astrônomo Ronaldo Perseke diz que "Desde os mais remotos tempos, os Astrólogos vêm galgando até as Estrelas, com o esforço de unir o relógio do Macro-Cosmo com o relógio do Micro-Cosmo, formando um elo no Universo. Assim o livro "AYANAMSA", de Carlos Lyra, é mais uma peça para a Grande Obra da busca infinita do auto-conhecimento."
Prefaciado por dois astrônomos, Carlos Lyra consegue um apoio inédito que só vem reforçar a seriedade do estudo da Astrologia Sideral.

Se você curte o gênero, esta é uma ótima leitura e se você não curte, aproveite a chance para conhecer um livro fantástico!

• Capa comum: 146 páginas 
• Editora: Maltese  (1994) 
• Idioma: Português
• Autor: Carlos Lyra
• ISBN: 85-7180-383-8
• Astrologia

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